domingo, 22 de fevereiro de 2015

A Hora Certa de Ter o Seu Lugar !!


A Construção de um Patrimonio Sólido Não Precisa Virar um Pesadelo.

Especialistas Explicam Como se Tornar Proprietario com Segurança.


A Hora Certa de Ter o Seu Lugar 


O momento da compra do primeiro imóvel ? 
É um momento delicado na vida de um casal:
um erro pode comprometer as finanças por anos...

Ter casa própria é uma aspiração tão grande dos brasileiros que aqueles que podem tratam de materializá-la quanto antes. Talvez até cedo demais. A faixa etária que a Caixa Econômica Federal mais atendeu em 2005 foi a de 26 a 35 anos, com 38,8% dos financiamentos. Nessa idade, quando se está iniciando a vida profissional, esse tipo de decisão envolve muito perigo. "A compra do primeiro imóvel é a maior armadilha financeira da vida das pessoas", avisa Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente). Assume-se um compromisso de longo prazo quando ainda não se tem experiência suficiente. Muitos compram imóveis grandes demais, pensando nos filhos que virão, passando anos de aperto financeiro desnecessariamente.


Querer se livrar do aluguel e se sentir dono do espaço em que se vive é normal. Mas há quatro grandes perguntas a responder para que esse desejo não se torne um pesadelo: quando, o que, onde e como ou seja, com que dinheiro comprar. Normalmente, é a última dessas questões que determina se o negócio será bom ou ruim. 

Os especialistas ouvidos por VEJA acreditam que a situação ideal é aquela em que marido e mulher estão estabilizados no emprego e têm certeza de que aquela é a região da cidade em que eles – e os filhos – terão qualidade de vida pelos anos seguintes. Num mercado imobiliário com as características do brasileiro, assumir a posse de um imóvel significa cravar raízes num bairro, numa cidade, num estado – e mudar isso pode ser um transtorno.

A solução natural é pensar pequeno no curto prazo, deixando as grandes realizações para um futuro mais distante: comprar algo do tamanho exato de que o casal necessita e pode pagar ou mesmo começar pagando o aluguel de um espaço um tanto menor e ir juntando dinheiro para dar uma entrada mais consistente. Isso permite correções de rota, de emprego ou de local de residência, normais no início da vida adulta.

Um erro comum é assumir condições de financiamento que no primeiro momento são aceitáveis, mas se tornam impagáveis depois de algum tempo. Deve-se sempre ter em mente que, em financiamentos de longo prazo, os juros tendem a subir em uma velocidade superior à dos salários. Reunir uma poupança significativa – metade do valor do imóvel pretendido é um bom patamar, segundo os especialistas – ajuda a evitar prestações altas e a reduzir o prazo de quitação da dívida. Financiamentos longos resultam em um preço final muito superior ao original. E, caso seja preciso repassar o imóvel no meio do financiamento, é quase certo que se perderá um bom dinheiro. O prazo ideal, concluem os entendidos, é de cinco a oito anos.

ALUGAR OU COMPRAR? 
O estigmatizado aluguel nem sempre é uma opção ruim antes da compra definitiva. Em primeiro lugar, porque pode ser uma espécie de test-drive imobiliário. Um exemplo é a hora de adquirir um apartamento maior. Pode valer a pena até vender o imóvel que se possui atualmente, alugar outro, menor, e aplicar o dinheiro da venda até reunir o suficiente para a nova compra. Basta que, somados, aluguel e condomínio não superem o que se gastava para manter a casa própria. Quando o futuro comprador não tem o suficiente para uma boa entrada em um imóvel, é preciso calcular se pagar aluguel e poupar sai mais barato que um financiamento. Nessa conta entra o FGTS, que sempre deve ser usado quanto antes. "O fundo não rende quase nada parado e estará mais bem aplicado assim", diz a especialista Lílian Gallagher, autora de Como Aumentar Seu Patrimônio (Campus/Elsevier).


A HORA DO LUXO 
Não por acaso se diz que uma segunda casa, no campo ou na praia, dá duas alegrias ao dono: uma no dia da compra e outra na hora da venda. Os inconvenientes não querem dizer que se deva fugir do sonho. Mas é precioso levar em conta o custo – e o transtorno – da brincadeira. Em relação à casa de veraneio, deve-se calcular se não vale mais a pena alugar imóveis por temporada ou adquirir pacotes de viagem. Comprar um barco, da mesma forma, implica custos anexos. Entre o barquinho a vela de 1.800 reais e o iate de 500.000 reais, há opções em torno de 50 000 reais, com custo mensal médio de 420 reais, segundo o consultor Nelson Ilha.

Fonte: Veja 









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